A terapia de casal e a orientação de casal são duas modalidades de acompanhamento para casais que procuram melhorar os seus relacionamentos. No entanto, existem diferenças importantes entre elas:
Terapia de casal:
Qual escolher? A escolha entre terapia de casal e orientação de casal depende das necessidades específicas do casal. Se o casal enfrenta problemas sérios no relacionamento, a terapia de casal pode ser mais adequada. Se o casal procura fortalecer o relacionamento e desenvolver habilidades, a orientação de casal pode ser uma boa opção. Lembre-se:
Eu integro e uso as duas técnicas. Precisas de ajuda para melhorar o teu relacionamento? Glossário dos termos mais comuns Patologias Músculo-esqueléticas “Dor é tudo o que a pessoa diz ser dor e existe sempre que a pessoa diz que existe”. Artrite – é um processo inflamatório que pode afectar uma ou mais articulações. Artrose – doença que se caracteriza pelo desgaste da cartilagem articular e alteração óssea. Atrofia Muscular - perda de massa muscular por falta de uso ou por lesão muscular. Pode dar-se por fibrose / lesão muscular. Bursite – inflamação da bolsa sinovial Ciatalgia – dor provocada pela compressão do nervo ciático. Contractura – é uma contacção parcial involuntária de um músculo de forma permanente. Contusão – lesão provocada por compressão violenta. Distenão – alongamento para além da capacidade do músculo. Edema – aumento de líquido intersticial Entorse – Estiramento de um ou mais ligamentos sem deslocação das superfícies articulares. Movimento realizado por uma articulação que vai para além das suas capacidades fisiológicas podendo realizar rotura total ou parcial de um ou mais ligamentos sem deslocação das articulações. Eritema – rubor da pele que desaparece à compressão (em pouco tempo) Espasmo – contracção involuntária e transitória com ou sem dor. Esquimose – hematoma no tecido subcutâneo. Estiramento – caracteriza-se por um rompimento parcial ou completo de fibras ou feixes musculares, resultante de um esforço extremo realizado pelo músculo em questão. Factura – falta de continuidade do osso. Ferida – solução de continuidade da pele. Hematoma – colecção de sangue num tecido. Hérnia Discal – resulta do rompimento das fibras do anel fibroso com consequente deslocação do núcleo pulposo. Hiperestesia - aumento da sensibilidade Hipertrofia muscular - aumento da massa muscular, causada por excesso de exercício físico, principalmente nos desportos que exigem contracção muscular com intensidade elevada. Hipostesia - diminuição da sensibilidade. Hipotrofia - perda de massa muscular. Infecção – Invasão do organismo por agentes estranhos com capacidade de se regenerarem, vai causar uma reação no organismo. Inflamação – Reacção do organismo a uma infecção ou traumatismo cuja finalidade é eliminar do organismo a lesão celular. Sinais cardinais: Rubor, Calor, tumfação / edema, dor, incapacidade funcional. Na presença de uma patologia/lesão ocorre uma resposta inflamatória do organismo. A inflamação é potencializadora de fenómenos de reparação após período de adaptação celular. Estes podem ocorrer de duas formas por Regeneração ou por Fibrose/cicatrização Lombociatalgia - consiste no estreitamento do canal vertebral da região lombar e é de difícil diagnóstico, uma vez que apresenta sintomatologia semelhante à de outras patologias, como hérnia de disco, síndrome do pisiforme e artrose discal. Luxação – quando duas superfícies articulares se separam completamente. Sub-Luxação - quando duas superfícies articulares se separam parcialmente. Mialgia – dor muscular Neoplasia – tumor que se forma num tecido por proliferação de células que deixam de responder a factores de controlo. Osteoporose – destruição do osso. Diminuição da massa óssea e deteorização estrutural do tecido ósseo. Paralisia - abolição da função motora de um ou mais músculos, geralmente por lesão nervosa. Paresia - diminuição da função motora de um ou mais músculos, geralmente por lesão nervosa. Parestesia - sensação de formigueiro/picadas associadas à dormência e ardor Raquitismo – doença derivada da mineralização inadequado de osso em crescimento. Défice de vitamina D (em adultos tem o nome de osteomalacia) Rotura Músculo / Tendinosa – patologia traumática com rompimento das fibras tecidulares com vários graus de severidade. Sintomas: dor difusa, alteração do relevo do músculo, incapacidade motora para executar a acção específica do músculo em questão. Tendinite – inflamação de um tendão Tendinopatia – é uma inflamação do tendão e da bainha sinovial Tenossinovite – inflamação associada a um tendão (tendinite) e da sua membrana sinovial (sinovite). Torcicolo - é a contração involuntária, espásmica ou não, de músculos do pescoço, de modo que a cabeça permanece inclinada para um dos lados, que pode ser causado pela má postura ao dormir. ARTRITE Doença inflamatória crónica que envolve inicialmente apenas as articulações, mas que depois se estende a outros tecidos e órgãos (vasos sanguíneos, músculos, pulmões e coração); É uma sinovite proliferativa que conduz à destruição da cartilagem articular e a uma artrite progressiva e incapacitante. Sinais: Início insidioso, com dor continua e localizada; -Rigidez matinal; -A apresentação é poliarticular e simétrica; -Sinais inflamatórios: edema, calor e rubor ARTROSE Afecta principalmente articulações de carga; É caracterizada por alterações degenerativas da cartilagem articular; E pelo crescimento ósseo nas margens; Sinais: Dor que agrava com esforços e melhora com o repouso; - Limitação progressiva da mobilidade articular; - Rigidez matinal e após esforços de curta duração; - A dor melhora com o caminhar e com calor local. Entorse é a perda momentânea da congruência articular (cápsula articular e/ou ligamentos) de uma articulação. Também pode ser definida como uma lesão traumática de uma articulação, com alongamento, arrancamento ou rotura de um ou mais ligamentos, sem deslocamento das superfícies articulares. A gravidade da lesão ligamentar é classificada de diversas maneiras; contudo o sistema mais usado são 3 graus: Entorse de grau 1: Ocorre estiramento ou uma pequena rotura das fibras ligamentares com pouca ou nenhuma instabilidade articular. Pode apresentar dor leve, pouco edema e rigidez articular mínima. Entorse de grau 2: Ocorre alguma rotura e separação das fibras ligamentares e instabilidade moderada da articulação. Pode-se esperar dor moderada e forte, edema e rigidez muscular. Sinais e sintomas: A dor na articulação é gradual ou imediata. / Edema articular. / Verifica-se imediata ou gradualmente uma incapacidade para mexer a articulação (perda de função). O tratamento consiste em imobilidade absoluta do local e aplicação de compressas frias e bolsas de gelo durante as primeiras 24 horas. Os casos mais graves podem necessitar de imobilização com bandagens ou gesso. Joanete - bolsa serosa, espessa e com líquido, na parte superior interna da articulação da base do dedo grande do pé, osso saliente no dedo grande do pé Esporão - O esporão de calcâneo é a formação de uma nova camada óssea no calcanhar que pode provocar dor e desconforto no pé, especialmente ao caminhar. (osteófito) Osteófitos conhecidos popularmente como bicos de papagaio, são formações ósseas em forma de gancho que se desenvolvem em torno dos discos da coluna vertebral eem certos casos de afecções reumáticas, como a osteoartrose lombar e cervical. A adoção de posturas erradas leva, ao longo do tempo, a lesões das articulações vertebrais. Os bicos-de-papagaio são decorrentes da protrusão progressiva do anel fibroso do disco intervertebral, dando origem à formação de formações óssea cujos efeitos são agravados pela desidratação gradual do disco intervertebral, causando a aproximação das vértebras, comprimindo a raiz nervosa e causando dores e fenômenos reflexos. Sindesmófitos: ossificação dos ligamentos longitudinais da coluna, ligando um corpo vertebral ao outro. Sinoviais: são membranas serosas que atapetam a face interior da cápsula articular e as superfícies ósseas intracapsulares e não revestidas por cartilagem. Segregam um liquido viscoso, liquido sinovial, que a lubrifica e diminui o atrito entre as S.A. Sufixos importantes: …ite: Inflamação (ex. artrite) … ose: degeneração (ex. artrose) … oma: tumor (ex. osteossarcoma) … plasia: perturbação do crescimento c/ alteração do número celular (ex. hiperplasia da próstata) … trofia: perturbação do crescimento c/ alteração do tamanho celular (ex. atrofia muscular) … patia: doença / patologia (ex. artopatia) … algia: dor (ex, mialgia, sacralgia, nevralgia e ciatalgia) … estesia: sensibilidade (ex. anestesia) … plegia: paralisia (ex. paraplegia) … tonia: tónus (ex. hipotonia muscular) … émia: sangue (ex. calcémia, hiperémia) Prefixos importantes: Hiper: Aumento (ex. hipertrofia muscular) Hipo: Diminuição (ex. hipotonia muscular) A…: abolição (ex. atrofia muscular)
“O olho absorve…O cérebro produz formas…” – Paul Cézanne
"Existem 5 tipos de ondas cerebrais que trabalham quase como notas musicais. Umas agem em baixa frequência, outras numa frequência mais elevada. No entanto, em conjunto são capazes de formar uma sintonia harmonica na qual os pensamentos, as emoções e as sensações podem alcançar um equilíbrio perfeito, com o qual sentimos estar mais equilibrados e receptivos a tudo o que nos rodeia… Em relação às ondas cerebrais, o segredo do verdadeiro bem-estar está no fato de se trabalhar de forma adequada, dentro da sua frequência e num nível ótimo. Não se pode ignorar que estes ritmos cerebrais não são estáveis, mas mudam à medida que nós crescemos, amadurecemos e envelhecemos. O objectivo, portanto, não está em ficar obcecado em potencializar as ondas Beta para melhorar a atenção, ou as ondas Gama para alcançar um suposto estado místico ou espiritual. A verdade é que não há um tipo de onda cerebral melhor que outro, ou uma mais especial entre elas. Todas são importantes, porque todas são o resultado da actividade eléctrica dos neurónios e de cada um dos estados mentais. Os diferentes tipos de ondas cerebrais Todos sabemos que o cérebro é um órgão eletroquímico; na verdade, os neurologistas explicam que, se todas as células nervosas se activassem ao mesmo tempo, nós poderíamos obter energia suficiente para acender uma lâmpada. Por sua vez, toda essa actividade eléctrica é responsável por diferentes tipos de ondas cerebrais, através de um processo complexo, fascinante e perfeito. Por outro lado, é importante salientar que, ao longo do dia, o cérebro mantém activos os 5 tipos de ondas cerebrais. Dependendo do que fazemos em cada momento, algumas ondas mostrarão uma maior actividade em determinadas áreas do cérebro, e outras trabalharão com menor intensidade em outras regiões. Nenhuma delas estará, em outras palavras, “desconectada”. Pode ser que, num instante do dia, a nossa onda Alfa tenha uma actividade intensa no lobo frontal, o que fará com que sintamos uma certa ansiedade. No entanto, essa mesma onda Alfa, na área occipital, significaria um estado óptimo de relaxamento”. São nuances bastante específicas que convêm considerar. Vejamos, a seguir, quais são os diferentes tipos de ondas cerebrais e como se caracterizam os seus efeitos. 1. As ondas Delta (1 a 3 Hz) As ondas Delta são aquelas que têm uma maior amplitude de onda e estão relacionadas com o sono profundo (mas sem sonhos). É interessante saber que são muito comuns nos bebes e nas crianças pequenas, de modo que, à medida que crescemos e envelhecemos, a tendência é produzir menos ondas desse tipo. O sono e a nossa capacidade para descansar vão se perdendo, pouco a pouco, com os anos. Por outro lado, cabe indicar também que este tipo de onda se relaciona, sobretudo, com as actividades corporais das quais não somos conscientes, como a regulação do ritmo cardíaco ou a digestão.
2. As ondas Theta (3,5 a 8 Hz) O segundo dos tipos de ondas cerebrais vai dos 3,5 a 8 Hz e está relacionado, sobretudo, com as capacidades imaginativas, com a reflexão e o sono. Como curiosidade, cabe dizer que as ondas Theta costumam mostrar uma elevada actividade quando experimentamos emoções muito profundas. Um simples exemplo é quando terminamos de fazer um esforço ou uma tarefa que demanda muita energia. Justo neste instante, no qual relaxamos e deixamos “voar” a nossa imaginação, as ondas Theta ganham maior presença no nosso cérebro. Vejamos mais dados ilustrativos:
O segredo, portanto, está em ser consciente disso, em aprender a relaxar, a ser mais receptivos, intuitivos, ou a favorecer, por exemplo, um controle emocional no qual a ansiedade trabalhe a nosso favor, e nunca contra." por Cristina Fernandes (Artigo adaptado) "Descanso e panos quentes! Essa seria a solução das nossas avós para as dores musculares e, na verdade, há muita verdade nessa ideia. Porém, é conveniente que em primeiro lugar tenha a certeza do que motivou estas dores, de modo a não estar a ignorar algum problema mais gravoso e de consequências letalmente nefastas para a sua saúde. Repouso e relaxamento Como já se notou, o descanso é uma óptima forma de lidar com as dores musculares. A zona dolorida deve ser colocada em repouso, de modo a aliviar toda a tensão muscular que recai sobre ela. Os esforços são de evitar a todo o custo! Fazer exercícios de relaxamento e alongamentos são outras medidas relevantes para amenizar o desconforto causado pelas dores musculares. Panos quentes e mezinhas caseiras E, como as nossas avós têm sempre razão, mesmo quando de facto não a têm, o recurso a algumas receitas caseiras é uma solução a ter em conta no combate a este tipo de problema. O ancestral pano ou toalha quente colocado na zona magoada é sempre de considerar, conhecidos que são os benefícios desta medida no combate às dores musculares. Em alternativa, poderá adquirir um emplastro / adesivo para as dores musculares que existem à venda, livremente, nas farmácias. Há ainda ervas e plantas medicinais com fins terapêuticos que não são de descorar quando pensamos em debelar as dores musculares. São o caso do gengibre, da erva-doce, da canela e do louro. Gelo e / ou um banho quente Tomar um longo e salgado banho quente é outra boa forma de combater as dores musculares e de encontrar algum conforto para a zona dolorosa. Imergir-se na água quente proporcionar-lhe-á um relaxamento integral do corpo, designadamente dos músculos, e, logo, um alívio imediato. Em sentido contrário, mas com efeitos igualmente benéficos, pode aplicar gelo na zona magoada, recorrendo a um pano ou a uma bolsa específica para o efeito. Este procedimento ajudará a reduzir a inflamação causada pela tensão muscular. Cremes, pomadas e analgésicos Os medicamentos específicos para este tipo de problemas, contendo anti-inflamatórios e analgésicos, são sempre uma solução a considerar. Há cremes, pomadas e comprimidos apropriados para todo o tipo de dores musculares que se podem comprar de forma bastante fácil, sem necessidade de prescrição médica. Uma simples Aspirina ou um Paracetamol podem ajudar a aliviar a dor. No caso dos cremes e das pomadas é sempre conveniente que sejam aplicados com uma leve massagem, o que contribuirá decisivamente para propiciar um relaxamento muscular mais rápido e eficaz. Massagem terapêutica, acupunctura e /ou terapias alternativas Nestes tempos de diversidade, as soluções para as dores musculares são infindáveis! Caberá a cada um escolher a melhor opção conforme a sua personalidade, os seus interesses e a sua própria saúde geral. E não deverá rejeitar à partida as chamadas medicinas alternativas, nomeadamente a acupunctura, que são cada vez mais uma via de recurso para complementar certos tratamentos determinados pela medicina convencional. Advertência Se as dores persistirem, sem aparentes melhorias, o melhor é recorrer um terapeuta, pois poderá estar em face de um problema que requeira cuidados mais específicos e um tratamento especializado. A Homeostase, termo criado por Walter Cannon, pode ser definida como a habilidade de manter o meio interno em equilíbrio quase constante, independentemente das alterações que ocorram no ambiente externo. O meio interno, por sua vez, é definido como os fluidos que circulam pelas nossas células, o chamado líquido intersticial. Para manter a homeostasia, o nosso meio interno deve manter certos valores sem alterações. Isso é conseguido graças ao diversos processos fisiológicos que ocorrem de maneira coordenada e que garantem esse equilíbrio. Os processos de respiração, digestão e excreção garantem, por exemplo, que o meio interno tenha oxigénio e nutrientes necessários às células e que substâncias tóxicas que possam causar danos ao corpo, sejam retiradas do organismo. Quando o meio interno não está em equilíbrio, seja por mudanças externas, seja por disfunções internas, ocorre uma perturbação da homeostase, o que pode resultar em doenças. Caso a homeostase não seja restabelecida, pode ocorrer a morte do indivíduo. Entre as variáveis que devem permanecer em equilíbrio para que haja a homeostase, podemos destacar a temperatura corpórea, o pH dos líquidos corporais, a pressão arterial e a frequência cardíaca. Para garantir a homeostase, o nosso organismo conta com alguns recursos: o sistema nervoso e o sistema endócrino. O sistema nervoso informa quando algo de errado está acontecer no interior do corpo, e produz uma resposta a determinado estímulo. O sistema endócrino, por sua vez, secreta mensageiros químicos. Os mecanismos de controle da homeostase ocorrem normalmente por processos de feedback negativo, ou seja, processos que revertem a direcção de uma determinada mudança. Se, por exemplo, a pressão arterial está alta, diversas reacções acontecem para que a pressão desça. Por meio dessas alterações, é possível controlar quando uma variável está em excesso ou deficiente no organismo. Texto adaptado de Ma. Vanessa dos Santos Pretende ter homeostase e equilíbrio de corpo e mente? |
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Abril 2024
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