Como posso gerir efectivamente o meu tempo e recursos para manter as práticas de terapia / autocuidado e evitar o burnout?
Gerir eficazmente o tempo e os recursos para manter as práticas de terapia integrativa e evitar o burnout é crucial, especialmente no contexto da cultura portuguesa, onde o equilíbrio entre vida profissional e pessoal é altamente valorizado. Aqui estão algumas estratégias adaptadas à realidade de Portugal: 1. PLANEAMENTO E ORGANIZAÇÃO
Lembre-se de que o autocuidado é fundamental para poder cuidar bem dos outros. Um abraço sonoro Rui Cardoso Ao longo de 8 anos a facilitar concertos imersivos fui escutando várias vezes o seguinte aquando da divulgação dos mesmos:
- Estou sempre a correr, não consigo tempo para ir. - Estou mesmo a precisar de relaxar, mas não tenho agenda. - Ando tão stressada queria ir ao teu concerto, mas não consigo tempo. - É um pouco pesado na carteira, se fosse mais barato ia. - Ando tão cansada que nem tenho energia para ir. - Sou muito sensível para estar em grupo. - Se fosse em Gaia ia. - Se fosse na Maia ia. - Se fosse em x,y,z, ia. - Essa hora é tarde. - Essa hora é cedo. - Sexta não posso. - Sábado é complicado. - Se fosse ao Domingo eu ia. Nestes anos aprendi a filtrar este tipo de sugestões e feedback, assim como convites para parcerias, pois fui verificando que por mais que me desdobrasse em 4 para fazer vários concertos em vários dias, horas e espaços, raramente deixava de escutar o que escrevi acima. Acredito, e respeito, que cada um tem a sua vida, e por isso aprendi a respeitar-me e dar prioridade à minha. Contínuo com muita vontade de levar o "one man band" ImersÔM (som, música, meditação) a quem estiver disponível a o receber, mas sempre a respeitar-me. Se gostaria de voltar a fazer 2 a 3 concertos por semana como já fiz, Sim muito. Se é correcto para mim, Não. Por isso agora peça pré-pagamento, embora por vezes facilite, tenha um número de participantes e um cachet mínimo. Para o evento acontecer o espaço tem de ter as condições que garantam a qualidade do trabalho e o bem-estar dos participantes, tal e qual um concerto da tua banda favorita. Não é um post de lamentómetro, é um post de posicionamento, principalmente para a experiência imersiva que pretendo entregar. Os meus concertos são para abrandar e relaxar, mas também são uma forma terapêutica de te cuidares e nutrires. Um abraço sonoro Epifanina reflexiva: Deixar ir…
Por vezes é preciso dar espaço na nossa vida para permitir respirarmos melhor. Por vezes ficamos presos a alguém que fomos, e eu fui alguém que já apreciou muito a sua colecção de cds, mas desde 2007 que isso foi mudando, e a verdade é que com a mudança de carro já não escuto um disco em CD há 6 anos, nem leitor tenho. Assim hoje algumas pessoas foram contactadas para serem as herdeiras dos mesmos, pois sei que ainda lhes darão o uso e respeito que merecem. Há muito que me fui desapegando de muitas coisas que pensava que ficaram comigo muito mais tempo, como livros, roupa, material de trabalho, instrumentos entre outras coisas. E sempre que o faço sinto-me mais leve, mais livre e mais disponível para outras coisas. Por vezes é preciso “destralhar” coisas, assim como velhos hábitos, crenças e pessoas. Para mim é-me mais fácil “destralhar” coisas e algumas pessoas, e para ti? Epifania reflexiva: O teu sorriso mudou e o meu também. 08-05-2024 Há 9 anos neste dia, em 2015, o ano que comecei a "sério" com a minha profissão de terapeuta escrevi: Há 12 anos, por esta hora, soubemos do teu acidente. Poucas horas depois e após uma vida madrasta, deste o teu ultimo suspiro. Durante meses e meses escutei-te os passos e o vazio da tua presença, mas o tempo passa e aprende-se a lidar com isso. Há pessoas que passam pela nossa vida para nos ensinar que o amanhã pode ser tarde, que nem sempre o esforço e dedicação é compensado e que a dor é o denominador comum da sua existência. Desde esse dia, tento pouco deixar por fazer, dizer, sentir. Obrigado Ludovina, até já, até sempre." Há 21 anos, neste dia, a minha vida mudou.
Muito do que me conhecem hoje deveu-se a este evento que poucos sabem. Há 21 anos, neste dia comprometi-me a viver o melhor que sei e posso, a viver mais o hoje, o amanhã será sempre um talvez, e neste dia acertei as contas com o demónio do "e se?". Ao escrever isto, lembrei-me desta fotografia inédita, que hoje partilho contigo, e que mesmo sem edição dei-he o nome Sair da Caixa, sinto mesmo isso, que com este evento curvei-me perante a imensidão da vida e recolhi-me à criação e à auto-realização. Esta fotografia faz parte das muitas criações do meu projecto fotográfico de 2006 ::Man (with)in the box:: que nunca partilhei. (link do mesmo abaixo) ::Man (with)in the box:: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10152274144023407&type=3 ![]()
Reflexão do dia: Este poderia ter sido só mais um vídeo, mas não foi. Tocou-me, identifiquei-me e deu mais força ao meu acreditar. Para mim a mestria vem do acreditar, confiar e praticar algo, acredito que poderás observar isso quer nos meus projectos pessoais, quer profissionais. Por muitas características tenho a tendência, o impulso, a inquietação e o desejo a fazer diferente, a experimentar sem ter medo de errar por vezes chega a ser algo avassalador em mim. Por vezes sinto que simplesmente o mundo não está preparado para pessoas como eu, e quem assim o sente tem de estar constantemente a ajustar-se à realidade do agora, e não à projecção do que sabemos que vai ser. Mesmo que por vezes alguns que me rodeiam me digam que sou insatisfeito, não sei o que quero, sou picuinhas, desisto facilmente e poderei ser visto como um fracasso; a verdade é que sei o que quero, o que "devo" fazer, o que não sei por vezes é que nome dar a algo e como o fazer, pois como humanidade estamos todos num processo de evolução. Contudo ter sido resiliente, pensar fora da caixa e ser verdadeiro comigo, hoje faz com que me aceite como sou, e tenha ainda o privilégio de poder guiar e orientar outros que têm desafios semelhantes aos meus. Não me considero mestre, ou especialista, mas desenvolvi mestria em algumas coisas, porque prefiro me arrepender por ter feito, do que não ter feito. Aos olhos dos outros serei sempre uma projecção do que eles querem ver, e quanto a isso nada poderei fazer, apenas ser quem sou, e acreditar que melhor pode vir. Um abraço sonoro ![]() Há 2 anos tirei esta foto nos corredores da Faculdade de Psicologia, enquanto frequentava o curso de Hipnoterapia. Há 2 anos re-orientei ainda mais o meu trajecto profissional para algo em que sempre trabalhei, a área psicoemocional e tudo o que esta envolve.🎯 Provavelmente não saberás, mas quando terminei o ensino secundário em Arte Visuais, um dos cursos que concorri foi Psicologia, não entrei, mas esse sonho e desejo ainda mantém-se. Já tive algumas profissões até chegar a este ponto em que sinto ter maturidade e experiência para guiar o outro em verdade, sem a síndrome do impostor típica do terapeuta.😂 E isso fez um click que levou a esta mudança na minha marca profissional, que agora cobre o valor justo pelo trabalho que faço e resultados que entrego na ajuda ao outro. O cliente não me paga pelo tempo de sessão ele retribui-me todo o investimento que fiz e faço para o poder ajudar em questões que outros não conseguiram.☯ Por isso estou grato todos que me ajudaram aqui chegar. A terapia de casal e a orientação de casal são duas modalidades de acompanhamento para casais que procuram melhorar os seus relacionamentos. No entanto, existem diferenças importantes entre elas:
Terapia de casal:
Qual escolher? A escolha entre terapia de casal e orientação de casal depende das necessidades específicas do casal. Se o casal enfrenta problemas sérios no relacionamento, a terapia de casal pode ser mais adequada. Se o casal procura fortalecer o relacionamento e desenvolver habilidades, a orientação de casal pode ser uma boa opção. Lembre-se:
Eu integro e uso as duas técnicas. Precisas de ajuda para melhorar o teu relacionamento? 💔 estou quase nas 45 voltas ao sol, 39 das quais a lidar com o peso em excesso e questões de auto-imagem que lhe são associadas.
Acredito que quem já passou por isso, ou passa, se vai rever nesta curta. Eu quase chorei por me rever tanto nas personagens, cada uma delas habita em mim, a que distorce e a que clarifica. Posso partilhar que já realizei praticamente todos os meus objectivos pessoais e profissionais, excepto o reduzir o peso e ter uma melhor auto-regulação no que toca à parte alimentar. Recentemente ter sabido que isso não é "culpa" minha, antes que o meu cérebro opera um pouco diferente da maioria, foi das coisas mais libertadoras que senti na vida. Não sou apologista de rótulos, mas hoje sei que a minha forma de ser se deve muito à combinação por vezes explosiva que me calhou na sinal, ter os traços de Pessoa Altamente Sensível (PAS) e da Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção (PHDA) E é por isso que neste momento estou a fazer a certificação para terapeuta especialista em PAS e também a passar pelo processo avaliação e diagnóstico da PHDA. Agora sei porque é que os cursos e livros xpto de técnicas yz, dietas ou formas de estudar e gerir o tempo, e muitos trabalhos simplesmente não funcionavam comigo e só me deixavam pior. Eu não opero, ou sou, como a maioria. Saber que não estou "estragado", mas sim que sou neuro-divergente é algo que me traz paz e aceitação, e agora aprecio cada vez mais a minha diferença. ![]() Olá, como já deves ter reparado ao longo do último ano fiz uma mudança na minha marca e forma como me apresento, um terapeuta integrativo especializado principalmente na gestão da ansiedade. Contudo percebi que nunca tinha explicado o que é terapia integrativa, por isso aqui vai; A terapia integrativa é uma abordagem que combina diferentes técnicas e abordagens terapêuticas para atender às necessidades individuais do cliente. Ela pode ser uma boa opção para pessoas que estão à procurar de uma abordagem mais holística para o seu bem-estar e auto-conhecimento. Aqui estão três motivos para fazer terapia integrativa:
Se precisas de ajuda e orientação, entra em contacto. Um abraço sonoro Rui Cardoso | Terapeuta Integrativo ![]() Por vezes digo aos meus clientes, tu não tens depressão, tu estás com depressão. Enquanto orientador para o bem-estar, estou muito atento à linguagem e comunicação de quem me pede ajuda. Oriento, mediante a unicidade de cada um, a lidarem e a melhorarem, com a ansiedade, depressão ou demais maleitas, sabendo que essas formas de mal-estar são um subproduto de algo mais profundo que as levou a esse lugar. O meu trabalho passa por criar um espaço seguro, onde possam ter consciência dos seus hábitos e principalmente na forma como expressam e lidam com os seus sentimentos e emoções. Acredito que terapia é mudar e evoluir. Mudamos e evoluímos em profundidade quando nos conhecemos melhor. |
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