![]() Glossário dos termos mais comuns Patologias Músculo-esqueléticas “Dor é tudo o que a pessoa diz ser dor e existe sempre que a pessoa diz que existe”. Artrite – é um processo inflamatório que pode afectar uma ou mais articulações. Artrose – doença que se caracteriza pelo desgaste da cartilagem articular e alteração óssea. Atrofia Muscular - perda de massa muscular por falta de uso ou por lesão muscular. Pode dar-se por fibrose / lesão muscular. Bursite – inflamação da bolsa sinovial Ciatalgia – dor provocada pela compressão do nervo ciático. Contractura – é uma contacção parcial involuntária de um músculo de forma permanente. Contusão – lesão provocada por compressão violenta. Distenão – alongamento para além da capacidade do músculo. Edema – aumento de líquido intersticial Entorse – Estiramento de um ou mais ligamentos sem deslocação das superfícies articulares. Movimento realizado por uma articulação que vai para além das suas capacidades fisiológicas podendo realizar rotura total ou parcial de um ou mais ligamentos sem deslocação das articulações. Eritema – rubor da pele que desaparece à compressão (em pouco tempo) Espasmo – contracção involuntária e transitória com ou sem dor. Esquimose – hematoma no tecido subcutâneo. Estiramento – caracteriza-se por um rompimento parcial ou completo de fibras ou feixes musculares, resultante de um esforço extremo realizado pelo músculo em questão. Factura – falta de continuidade do osso. Ferida – solução de continuidade da pele. Hematoma – colecção de sangue num tecido. Hérnia Discal – resulta do rompimento das fibras do anel fibroso com consequente deslocação do núcleo pulposo. Hiperestesia - aumento da sensibilidade Hipertrofia muscular - aumento da massa muscular, causada por excesso de exercício físico, principalmente nos desportos que exigem contracção muscular com intensidade elevada. Hipostesia - diminuição da sensibilidade. Hipotrofia - perda de massa muscular. Infecção – Invasão do organismo por agentes estranhos com capacidade de se regenerarem, vai causar uma reação no organismo. Inflamação – Reacção do organismo a uma infecção ou traumatismo cuja finalidade é eliminar do organismo a lesão celular. Sinais cardinais: Rubor, Calor, tumfação / edema, dor, incapacidade funcional. Na presença de uma patologia/lesão ocorre uma resposta inflamatória do organismo. A inflamação é potencializadora de fenómenos de reparação após período de adaptação celular. Estes podem ocorrer de duas formas por Regeneração ou por Fibrose/cicatrização Lombociatalgia - consiste no estreitamento do canal vertebral da região lombar e é de difícil diagnóstico, uma vez que apresenta sintomatologia semelhante à de outras patologias, como hérnia de disco, síndrome do pisiforme e artrose discal. Luxação – quando duas superfícies articulares se separam completamente. Sub-Luxação - quando duas superfícies articulares se separam parcialmente. Mialgia – dor muscular Neoplasia – tumor que se forma num tecido por proliferação de células que deixam de responder a factores de controlo. Osteoporose – destruição do osso. Diminuição da massa óssea e deteorização estrutural do tecido ósseo. Paralisia - abolição da função motora de um ou mais músculos, geralmente por lesão nervosa. Paresia - diminuição da função motora de um ou mais músculos, geralmente por lesão nervosa. Parestesia - sensação de formigueiro/picadas associadas à dormência e ardor Raquitismo – doença derivada da mineralização inadequado de osso em crescimento. Défice de vitamina D (em adultos tem o nome de osteomalacia) Rotura Músculo / Tendinosa – patologia traumática com rompimento das fibras tecidulares com vários graus de severidade. Sintomas: dor difusa, alteração do relevo do músculo, incapacidade motora para executar a acção específica do músculo em questão. Tendinite – inflamação de um tendão Tendinopatia – é uma inflamação do tendão e da bainha sinovial Tenossinovite – inflamação associada a um tendão (tendinite) e da sua membrana sinovial (sinovite). Torcicolo - é a contração involuntária, espásmica ou não, de músculos do pescoço, de modo que a cabeça permanece inclinada para um dos lados, que pode ser causado pela má postura ao dormir. ARTRITE Doença inflamatória crónica que envolve inicialmente apenas as articulações, mas que depois se estende a outros tecidos e órgãos (vasos sanguíneos, músculos, pulmões e coração); É uma sinovite proliferativa que conduz à destruição da cartilagem articular e a uma artrite progressiva e incapacitante. Sinais: Início insidioso, com dor continua e localizada; -Rigidez matinal; -A apresentação é poliarticular e simétrica; -Sinais inflamatórios: edema, calor e rubor ARTROSE Afecta principalmente articulações de carga; É caracterizada por alterações degenerativas da cartilagem articular; E pelo crescimento ósseo nas margens; Sinais: Dor que agrava com esforços e melhora com o repouso; - Limitação progressiva da mobilidade articular; - Rigidez matinal e após esforços de curta duração; - A dor melhora com o caminhar e com calor local. Entorse é a perda momentânea da congruência articular (cápsula articular e/ou ligamentos) de uma articulação. Também pode ser definida como uma lesão traumática de uma articulação, com alongamento, arrancamento ou rotura de um ou mais ligamentos, sem deslocamento das superfícies articulares. A gravidade da lesão ligamentar é classificada de diversas maneiras; contudo o sistema mais usado são 3 graus: Entorse de grau 1: Ocorre estiramento ou uma pequena rotura das fibras ligamentares com pouca ou nenhuma instabilidade articular. Pode apresentar dor leve, pouco edema e rigidez articular mínima. Entorse de grau 2: Ocorre alguma rotura e separação das fibras ligamentares e instabilidade moderada da articulação. Pode-se esperar dor moderada e forte, edema e rigidez muscular. Sinais e sintomas: A dor na articulação é gradual ou imediata. / Edema articular. / Verifica-se imediata ou gradualmente uma incapacidade para mexer a articulação (perda de função). O tratamento consiste em imobilidade absoluta do local e aplicação de compressas frias e bolsas de gelo durante as primeiras 24 horas. Os casos mais graves podem necessitar de imobilização com bandagens ou gesso. Joanete - bolsa serosa, espessa e com líquido, na parte superior interna da articulação da base do dedo grande do pé, osso saliente no dedo grande do pé Esporão - O esporão de calcâneo é a formação de uma nova camada óssea no calcanhar que pode provocar dor e desconforto no pé, especialmente ao caminhar. (osteófito) Osteófitos conhecidos popularmente como bicos de papagaio, são formações ósseas em forma de gancho que se desenvolvem em torno dos discos da coluna vertebral eem certos casos de afecções reumáticas, como a osteoartrose lombar e cervical. A adoção de posturas erradas leva, ao longo do tempo, a lesões das articulações vertebrais. Os bicos-de-papagaio são decorrentes da protrusão progressiva do anel fibroso do disco intervertebral, dando origem à formação de formações óssea cujos efeitos são agravados pela desidratação gradual do disco intervertebral, causando a aproximação das vértebras, comprimindo a raiz nervosa e causando dores e fenômenos reflexos. Sindesmófitos: ossificação dos ligamentos longitudinais da coluna, ligando um corpo vertebral ao outro. Sinoviais: são membranas serosas que atapetam a face interior da cápsula articular e as superfícies ósseas intracapsulares e não revestidas por cartilagem. Segregam um liquido viscoso, liquido sinovial, que a lubrifica e diminui o atrito entre as S.A. Sufixos importantes: …ite: Inflamação (ex. artrite) … ose: degeneração (ex. artrose) … oma: tumor (ex. osteossarcoma) … plasia: perturbação do crescimento c/ alteração do número celular (ex. hiperplasia da próstata) … trofia: perturbação do crescimento c/ alteração do tamanho celular (ex. atrofia muscular) … patia: doença / patologia (ex. artopatia) … algia: dor (ex, mialgia, sacralgia, nevralgia e ciatalgia) … estesia: sensibilidade (ex. anestesia) … plegia: paralisia (ex. paraplegia) … tonia: tónus (ex. hipotonia muscular) … émia: sangue (ex. calcémia, hiperémia) Prefixos importantes: Hiper: Aumento (ex. hipertrofia muscular) Hipo: Diminuição (ex. hipotonia muscular) A…: abolição (ex. atrofia muscular)
Stress - definição
"O stress é uma resposta fisiológica e comportamental normal a algo que aconteceu ou está para acontecer que nos faz sentir ameaçados ou que, de alguma forma, perturba o nosso equilíbrio. Quando nos sentimos em perigo real ou imaginado, as defesas do organismo reagem rapidamente, num processo automático conhecido como reação de "luta ou fuga” ou de “congelamento", é a resposta ao stress. Inicialmente, o stress pode ser positivo, contudo para além de um certo nível, este deixa de ser proveitoso e começa a prejudicar gravemente a saúde, a alterar o humor, a produtividade, os relacionamentos e a qualidade de vida, em geral. São as diferentes fases do stress (v. adiante eustress e distress). Devemos saber reconhecer os seus sinais e sintomas e, consequentemente, tomar medidas para minimizar os efeitos do stress. Stressada, stressado A vida moderna é cheia de dificuldades, prazos, frustrações e exigências. Para muitas pessoas o stress é tão comum que se tornou, quase, um modo de vida. Mesmo de curta duração, o stress pode ter impacto no organismo. O stress agudo causado por uma desavença com o seu cônjuge ou por um evento mais dramático como um terremoto, um acidente, entre outros, pode assumir um impacto ainda maior. Quando sujeito a períodos mais longos, o stress pode tornar-se crónico ou atingir uma situação limite, conhecida como burnout. Veja, de seguida, quais são os diferentes tipos e fases do stress. Tipos, fases de stress Podemos identificar dois tipos de stress: O stress positivo e negativo. A fase positiva (stress positivo) também é conhecida como eustress e a fase negativa (stress negativo) como distress. Ou seja, o stress nem sempre é negativo. Em pequenas doses, pode ajudar-nos a trabalhar sob pressão e motiva-nos a fazer o nosso melhor. Pelo contrário, quando atinge níveis elevados, o corpo e a mente pagam o seu preço. Stress positivo O stress positivo ajuda-o a manter-se centrado no objetivo que pretende alcançar, enérgico e alerta. Durante uma apresentação estimula a sua concentração ou pode levá-lo a estudar para um exame quando já está cansado e preferia estar a realizar outra atividade, em alternativa. Em situações de emergência, pode salvar-lhe a vida, dando-lhe a força extra para se defender, mobilizando-o a agir. Na verdade, ele protege-nos, em muitos casos, preparando o corpo para reagir rapidamente a situações adversas. Esta resposta automática de “luta ou fuga” ajudou a garantir a sobrevivência do Homem quando o ambiente exigiu reações físicas rápidas em resposta às ameaças, como as dos animais predadores. Confrontado com o perigo, o corpo entra em ação, inundando-o com hormonas (hormonas do stress) que elevam os batimentos cardíacos, aumentam a pressão sanguínea, aumentam a energia e preparam-nos para lidar com o problema. Além disso, o stress não surge apenas em consequência de acontecimentos desagradáveis. Acontecimentos positivos, mas que constituem uma mudança significativa na nossa vida, como por exemplo casar, uma nova atividade profissional, uma gravidez, mudança de casa ou cidade, etc, também nos podem deixar tensos e provocar stress e ansiedade. O problema nos tempos modernos é que a resposta ao stress é acionada regularmente pelo nosso organismo, embora as nossas vidas não estejam em perigo, e a exposição crónica às hormonas do stress pode prejudicar o organismo, como veremos adiante (v. stress crónico). Nível de stress O nível de stress varia de pessoa para pessoa. Ou seja, o que é stressante para determinada pessoa (muito stress), pode não o ser para outra e o que parece resultar como atenuante do stress numa pessoa pode não ser eficaz com outra. O stress pode causar danos generalizados, por isso, é importante conhecermos as suas diferentes fases e o nosso próprio limite. Algumas pessoas são capazes de desmoronar perante um obstáculo ou frustração, enquanto outras parecem prosperar sobre a emoção e o desafio de um estilo de vida de alto stress. A capacidade do indivíduo o tolerar depende de muitos fatores, incluindo a qualidade dos seus relacionamentos, a sua visão geral sobre a vida, a sua inteligência emocional e a própria genética. É importante aprender a reconhecer quando o nível de stress está fora do seu controlo e é entendido por si como ultrapassando os seus recursos disponíveis, físicos e psicológicos. É importante saber reconhecê-lo e efetuar uma boa gestão do stress, de forma a minimizar o problema. Stress - sintomas Os sintomas de stress são a forma que o nosso organismo encontra para nos informar das alterações a que está a ser sujeito. Certamente que já sentiu as mãos transpiradas ou o seu coração a bater mais depressa, antes de efetuar uma apresentação ou participar numa reunião importante ou até enquanto visualiza um filme de terror. Estes são alguns dos sintomas de stress na pele e no coração, mas muitos outros afetam o nosso corpo (sintomas físicos) e mente (sintomas psicológicos). Desde o stress positivo até pressentirmos muito stress, passando por um stress excessivo ou stress agudo, tudo são fases em que os sintomas de stress e ansiedade vão-se agravando com o decorrer do tempo. Saber reconhecer quais os sintomas em cada uma das fases é de primordial importância, uma vez que, a tendência é que se nada for feito em contrário, o stress irá agravar-se com o decorrer do tempo, podendo desencadear graves consequências para a nossa saúde. Inicialmente os sintomas podem ser ténues, mas quando o stress causa diarreia, dor no peito, queda de cabelo, manchas na pele, dor de barriga, dor nas costas, tonturas, entre outros sintomas exuberantes, então estamos seguramente perante uma severa ameaça à sua saúde e degradação da qualidade de vida. Hoje, reconhece-se que o cérebro e todas as suas estruturas são responsáveis pelo processamento das sensações, cognições, sentimentos e movimentos. A nível anatómico, o ser humano é composto por vários sistemas tais como: nervoso, gastrointestinal, circulatório, respiratório, tegumentar, muscular, urinário, endócrino, imune, esquelético, reprodutor e outros. Deste modo, o cérebro ao processar e a interpretar toda a informação poderá, em certas situações, aumentar o ritmo cardíaco, provocar respostas electro-dérmicas (o aumento da humidade nas mãos ou testa), aumentar a tensão muscular (os músculos ficam mais rijos) e elevar o estado de concentração. Este processamento é efetuado sem intervenção do próprio indivíduo e, por vezes, é um ato inconsciente, onde é apenas consciencializado quando há uma reação fisiológica. Por vezes, as reações do sistema fisiológico são tão claras que temos plena consciência que o nosso corpo está a reagir ao que está acontecer à nossa volta ou ao que estamos a pensar. A forma como estas reações fisiológicas são levadas a cabo são comuns em todos os indivíduos, o que é diferente é a forma como são ativadas, pois dependem, sobretudo, da forma como interpretamos o mundo à nossa volta, do nosso estilo de vida, da experiência passada, da nossa inteligência emocional, da saúde mental, etc. Para melhor entendermos quais são os sintomas do stress, para os quais devemos estar atentos, dividi-los-emos em mentais e físicos (stress mental e stress sintomas físicos). Stress mental Os sintomas de stress emocional são, vulgarmente, os que se seguem:
Os sintomas físicos do stress são, geralmente, os seguintes:
Identificar as causas do stress é uma importante forma de nos prepararmos melhor para o combater. As situações e pressões indutoras de stress são conhecidas como stressores. Geralmente, vemos o stress como sendo algo de negativo que nos acontece: como um horário de trabalho cansativo ou uma relação complicada. No entanto, acontecimentos positivos, tais como: casar, comprar uma casa, ir para a faculdade, ou até receber uma promoção também podem estar na sua origem. Obviamente, o stress não é causado exclusivamente por fatores externos. Ele pode ser auto-gerado, por exemplo, quando nos preocupamos, excessivamente, com algo que pode ou não vir a acontecer, pensamentos pessimistas sobre a vida, isto também pode constituir uma fonte de stress. As causas do stress também dependem da perceção que temos dele. Algo que é stressante para uma pessoa pode não o ser para outra. Conheça, de seguida, algumas das causas comuns de stress. Causas de stress externas
Stress no trabalho O stress no trabalho é causado pelas pressões que ocorrem no local de trabalho (ou em casa, se é lá que nós trabalhamos). Elas podem incluir prazos apertados, um chefe imprevisível, ou tarefas intermináveis. O stress no trabalho ou stress profissional é hoje em dia uma importante causa num mundo cada vez mais preocupado com o lucro das empresas e organizações, aumentando a pressão sobre os trabalhadores. Esta pressão vai, muitas vezes, para além do que é razoável, fazendo do local de trabalho uma fonte geradora de muito stress. Stress crónico O stress crónico perturba quase todos os sistemas do seu organismo, sendo os sintomas de stress crónico ainda mais exacerbados. A exposição prolongada ao stress (crónico) pode levar a sérios problemas de saúde. O corpo não faz distinção entre as ameaças físicas e as psicológicas. Quando estamos stressados devido a uma agenda repleta, uma discussão com um colega, um engarrafamento no trânsito ou uma montanha de contas, o seu corpo reage tão fortemente como se estivesse diante de uma situação de vida ou de morte. Como já vimos, se temos muitas responsabilidades e preocupações, a nossa resposta ao stress de emergência pode ser "ligado" a maior parte do tempo. O sistema de stress do seu corpo é ativado, o mais difícil é desligá-lo. Ele pode aumentar a pressão arterial, suprimir o sistema imunológico, aumentar o risco de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral, contribuir para a infertilidade e acelerar o processo de envelhecimento. O Stress crónico pode até reprogramar o cérebro, deixando-o mais vulnerável à ansiedade e depressão. Quando o stress começa a interferir com a sua capacidade de viver uma vida normal por um período prolongado, torna-se perigoso. Quanto mais tempo o stress durar, pior tanto para a mente como para o corpo. Podemos sentirmo-nos cansados, incapazes de nos concentrarmos ou irritados sem uma boa razão, por exemplo. Nesta fase é provocado um grande desgaste no seu corpo. O stress pode agudizar os problemas existentes. O stress também pode causar doenças, sejam elas provocadas por alterações bioquímicas que ocorram no seu organismo ou por padrões de comportamento pouco saudáveis: comer em excesso, tabagismo, entre outros hábitos. São as consequências do stress. Consequências do stress Perceber as consequências do stress, é uma importante forma de nos consciencializarmos para o combater. São várias as consequências do stress no nosso corpo provocadas pelas alterações que este induz no nosso organismo. Considera-se, hoje em dia, o stress psicológico como um fator importante numa variedade de sintomas físicos e processos de doenças. Por exemplo, a investigação clínica sugere que uma larga maioria das doenças estão relacionadas com a exposição prolongada ao stress. As evidências mostram como o stress crónico pode reduzir a imunidade e tornar as pessoas suscetíveis a infeções. Por outro lado, as estratégias de redução de stress, como a meditação, o relaxamento e os exercícios, ajudam a reverter esse efeito e a prevenir a doença. Na presença de stress, as consequências físicas não se ficam por aqui, pois este contribui para o desenvolvimento de doença cardíaca e para o aumento da tensão arterial. Os médicos descobriram que muitas doenças da pele, como urticária e eczema, estão relacionadas com o stress. O stress é pensado como sendo uma causa comum de dor e problemas de saúde, como dores de cabeça, dores nas costas, dores de barriga (estômago), diarreia, perda de sono e perda do desejo sexual. O stress também parece contribuir para estimular o apetite e aumento de peso (engorda) ou provocar o efeito inverso (emagrece), entre muitas outras consequências. A melhor maneira de evitar o stress é saber identificar as causas, perceber os sinais e sintomas, conhecer os riscos e consequências para a saúde e consciencializar-se para uma atitude anti stress. Stress burnout O stress burnout é uma situação limite onde existe stress de tal forma excessivo que podem daí advir graves consequências para a saúde. Com a pressão do dia-a-dia e o ritmo acelerado em que vivemos muitos de nós, cheios de responsabilidades profissionais e familiares, não é de admirar que, por vezes, nos sintamos stressados ao limite, perdendo o controlo das nossas vidas. Às vezes, a gestão do stress não é suficiente. Se tem dificuldade em gerir o stress, pode precisar de ajuda extra. Nesse caso procure um especialista que o ajude no controlo dos seus níveis de stress. De modo a evitar esta situação limite (burnout) saiba identificar as causas e tenha uma atitude anti stress, rumo a uma vida mais saudável. Todos nós temos que conviver com o stress, mas se não for travado pode, profundamente, afetar tanto a mente como o corpo. Felizmente, se agirmos atempadamente podemos controlar a nossa vida, gerindo o stress e efeitos no organismo. Se, por outro lado, deixarmos evoluir o problema podemos aí sim, enfrentar uma situação complicada, onde ajuda dos profissionais de saúde é indispensável. Stress - tratamento Não é possível encontrar um tratamento milagroso para o stress. Cada pessoa possui mecanismos próprios para lidar com o stress, nesse sentido não existe uma receita padrão que sirva a todos, para combater o stress. O combate ao stress passou a ser nos tempos modernos de primordial importância, pois o stress excessivo apoderou-se do nosso quotidiano. A gestão do stress deve ser encarada seriamente como uma forma de simultaneamente melhorarmos a nossa condição de saúde e melhorarmos a nossa qualidade de vida." Fonte: saudebemestar.pt "Descanso e panos quentes! Essa seria a solução das nossas avós para as dores musculares e, na verdade, há muita verdade nessa ideia. Porém, é conveniente que em primeiro lugar tenha a certeza do que motivou estas dores, de modo a não estar a ignorar algum problema mais gravoso e de consequências letalmente nefastas para a sua saúde. Repouso e relaxamento Como já se notou, o descanso é uma óptima forma de lidar com as dores musculares. A zona dolorida deve ser colocada em repouso, de modo a aliviar toda a tensão muscular que recai sobre ela. Os esforços são de evitar a todo o custo! Fazer exercícios de relaxamento e alongamentos são outras medidas relevantes para amenizar o desconforto causado pelas dores musculares. Panos quentes e mezinhas caseiras E, como as nossas avós têm sempre razão, mesmo quando de facto não a têm, o recurso a algumas receitas caseiras é uma solução a ter em conta no combate a este tipo de problema. O ancestral pano ou toalha quente colocado na zona magoada é sempre de considerar, conhecidos que são os benefícios desta medida no combate às dores musculares. Em alternativa, poderá adquirir um emplastro / adesivo para as dores musculares que existem à venda, livremente, nas farmácias. Há ainda ervas e plantas medicinais com fins terapêuticos que não são de descorar quando pensamos em debelar as dores musculares. São o caso do gengibre, da erva-doce, da canela e do louro. Gelo e / ou um banho quente Tomar um longo e salgado banho quente é outra boa forma de combater as dores musculares e de encontrar algum conforto para a zona dolorosa. Imergir-se na água quente proporcionar-lhe-á um relaxamento integral do corpo, designadamente dos músculos, e, logo, um alívio imediato. Em sentido contrário, mas com efeitos igualmente benéficos, pode aplicar gelo na zona magoada, recorrendo a um pano ou a uma bolsa específica para o efeito. Este procedimento ajudará a reduzir a inflamação causada pela tensão muscular. Cremes, pomadas e analgésicos Os medicamentos específicos para este tipo de problemas, contendo anti-inflamatórios e analgésicos, são sempre uma solução a considerar. Há cremes, pomadas e comprimidos apropriados para todo o tipo de dores musculares que se podem comprar de forma bastante fácil, sem necessidade de prescrição médica. Uma simples Aspirina ou um Paracetamol podem ajudar a aliviar a dor. No caso dos cremes e das pomadas é sempre conveniente que sejam aplicados com uma leve massagem, o que contribuirá decisivamente para propiciar um relaxamento muscular mais rápido e eficaz. Massagem terapêutica, acupunctura e /ou terapias alternativas Nestes tempos de diversidade, as soluções para as dores musculares são infindáveis! Caberá a cada um escolher a melhor opção conforme a sua personalidade, os seus interesses e a sua própria saúde geral. E não deverá rejeitar à partida as chamadas medicinas alternativas, nomeadamente a acupunctura, que são cada vez mais uma via de recurso para complementar certos tratamentos determinados pela medicina convencional. Advertência Se as dores persistirem, sem aparentes melhorias, o melhor é recorrer a um médico, pois poderá estar em face de um problema que requeira cuidados mais específicos e um tratamento especializado. |
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