Há 2 anos tirei esta foto nos corredores da Faculdade de Psicologia, enquanto frequentava o curso de Hipnoterapia. Há 2 anos re-orientei ainda mais o meu trajecto profissional para algo em que sempre trabalhei, a área psicoemocional e tudo o que esta envolve.🎯 Provavelmente não saberás, mas quando terminei o ensino secundário em Arte Visuais, um dos cursos que concorri foi Psicologia, não entrei, mas esse sonho e desejo ainda mantém-se. Já tive algumas profissões até chegar a este ponto em que sinto ter maturidade e experiência para guiar o outro em verdade, sem a síndrome do impostor típica do terapeuta.😂 E isso fez um click que levou a esta mudança na minha marca profissional, que agora cobre o valor justo pelo trabalho que faço e resultados que entrego na ajuda ao outro. O cliente não me paga pelo tempo de sessão ele retribui-me todo o investimento que fiz e faço para o poder ajudar em questões que outros não conseguiram.☯ Por isso estou grato todos que me ajudaram aqui chegar. 💔 estou quase nas 45 voltas ao sol, 39 das quais a lidar com o peso em excesso e questões de auto-imagem que lhe são associadas.
Acredito que quem já passou por isso, ou passa, se vai rever nesta curta. Eu quase chorei por me rever tanto nas personagens, cada uma delas habita em mim, a que distorce e a que clarifica. Posso partilhar que já realizei praticamente todos os meus objectivos pessoais e profissionais, excepto o reduzir o peso e ter uma melhor auto-regulação no que toca à parte alimentar. Recentemente ter sabido que isso não é "culpa" minha, antes que o meu cérebro opera um pouco diferente da maioria, foi das coisas mais libertadoras que senti na vida. Não sou apologista de rótulos, mas hoje sei que a minha forma de ser se deve muito à combinação por vezes explosiva que me calhou na sinal, ter os traços de Pessoa Altamente Sensível (PAS) e da Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção (PHDA) E é por isso que neste momento estou a fazer a certificação para terapeuta especialista em PAS e também a passar pelo processo avaliação e diagnóstico da PHDA. Agora sei porque é que os cursos e livros xpto de técnicas yz, dietas ou formas de estudar e gerir o tempo, e muitos trabalhos simplesmente não funcionavam comigo e só me deixavam pior. Eu não opero, ou sou, como a maioria. Saber que não estou "estragado", mas sim que sou neuro-divergente é algo que me traz paz e aceitação, e agora aprecio cada vez mais a minha diferença. Por vezes digo aos meus clientes, tu não tens depressão, tu estás com depressão. Enquanto orientador para o bem-estar, estou muito atento à linguagem e comunicação de quem me pede ajuda. Oriento, mediante a unicidade de cada um, a lidarem e a melhorarem, com a ansiedade, depressão ou demais maleitas, sabendo que essas formas de mal-estar são um subproduto de algo mais profundo que as levou a esse lugar. O meu trabalho passa por criar um espaço seguro, onde possam ter consciência dos seus hábitos e principalmente na forma como expressam e lidam com os seus sentimentos e emoções. Acredito que terapia é mudar e evoluir. Mudamos e evoluímos em profundidade quando nos conhecemos melhor. "Todos vêem o que pareces, poucos sentem o que és." - Nicolau Maquiavel
O Facebook relembrou-me que faz 12 anos que neste dia postei esta citação. Na altura investigava o impacto das redes sociais na saúde e bem-estar. Basicamente queria comprovar se o Facebook podia ser usado como forma de "combate" à solidão e depressão, os resultados for inconclusivos. Ou melhor, depende do estado psicoemocional de cada um. Há muitas variantes no uso das redes. Cada vez mais chego à conclusão que, as redes sociais tornaram-se uma montra para projectarmos no mundo os nossos desejos, dores e necessidades. Ao longo dos anos tornei-me expert na observação e análise de perfis, o que me ajudou muito como terapeuta integrativo. Por isso me dedico tanto à investigação das áreas da ansiedade, vazio existencial e sensação de se estar perdido na vida. Num mundo digital onde a vida dos outros é glamorosa e perfeita, o efeito negativo da comparação, faz com que haja cada vez mais insatisfação e frustração no mundo. Há algum tempo que tento usar as redes e não ser usado por elas. Há tantas coisas boas neste uso, se tivermos uma intenção e propósito e não apenas queimar tempo e intoxicar a mente com lixo digital. Acredito no caminho do meio e no equilíbrio, sendo isso que ajudo outros a atingir, para que assim possam ter mais qualidade de vida e TEMPO. Eu ainda passo algum tempo por aqui, mas tenho limitado o uso do Instagram e Facebook a 40m diários a cada um. Nem sempre o cumpro, e está tudo bem com isso. Se fizeres as contas, no final do mês, passo no mínimo 40h a observar um mundo de pessoas que têm muito pouco de verdade e real. E isso pode ter impacto em mim. Em nós. Já tinhas pensado nisto? Sobre a vida, e escolhas, dos outros que nada sei. Sobre o que cada um passa nesta vida. Sobre existir.
Se são escolhas antes de cá aterrarmos, ou não, talvez não o saibamos. Todos temos um tempo por cá para nos cumprirmos, e poucos são os que têm noção do mesmo. A viagem da vida acredito ser infinita, a existência em cada encarnação é que não. Cabe a cada alma viver-se o melhor que sabe, e pode, sabendo que no final tudo fica bem, tudo é certo, pois voltaremos a ser pura vibração de amor. Estou por cá para servir a vida no que me for permitido servir, sendo um passageiro num corpo que um dia irá perecer. Também acredito que só deixaremos verdadeiramente de existir quando formos para sempre esquecidos. Talvez por isso, tento que esta existência seja o mais verdadeira, com significado e sem grandes arrependimentos. SUCESSO. Quais as minhas variáveis para o sentir.
E de repente esta reflexão a preto e branco, representa a imensidão interna de uma explosão de possibilidades das cores que a minha vida começa a ter, tem, e pode ter. Nenhuma destas variáveis tem que ver com algo externo a mim, com materialismo, antes e apenas, com a forma como melhor lido com o meu mundo interno e externo. Menciono algumas. Para mim sucesso é: estar sem dores ser calmo viver em plenitude liberdade poder escolher ser saudável estudar e investigar ser quem sou orientar e guiar outros cumprir-me E para ti? Um abraço sonoro Rui Tenho estado sem estar,
quieto, de uma quietude que já não me conhecia, invariavelmente tudo voltará a ser o que tiver de ser. Este estado de anormalidade em que pautam os dias actuais revelam-se ser, o Ser que não se foi. Houveram liberdades que não se souberam integrar, usufruir, viver. Por estes dias, quero estar só com a liberdade que só a solitude conforta. Um habitar sem existir para o mundo. Em quarentena o mundo torna-se vasto no mistério de algo que se propaga sem se ver. Por estes dias apenas o sentir é de quem se sente. Já não há toque que afague o embalo das palavras, agora e cada vez mais parcas, neste estado de estar, sem se estar. 02 Maio/2020 ©Rui de Almeida Cardoso Acredito que a partilha é das coisas mais saudáveis que podemos ter enquanto seres humanos. Há vários tipos de partilha, mas é da partilha do Ser quem somos a que me refiro, sermos a nossa diferença e unicidade, neste todo em que se vive. Sermos Um, mas um no diferente, logo especial e original. Contudo, estarmos em sociedade e viver desta, é ser-se mais normal do que original. Aprecio visceralmente o termo natural. Observemos mais a sabedoria intrínseca da natureza.
Observo nos últimos anos um excesso de partilha do ego e pouca naturalidade, tudo hoje é filtrado para que gostos e visualizações sejam sinónimo de sermos gostados, apreciados, reconhecidos. Vemos o mundo através de algoritmos e acreditamos que esta é a realidade, ou será a ilusão que cada um cria à sua imagem? Cada um, a seu jeito, tenta colmatar o vazio da dor existencial deixado pela crua realidade de que em 3 gerações deixaremos de existir. A norma das pessoas será esquecida, e o nosso ADN sabe disso. Somos o animal que mais consciência tem da sua finitude, mesmo assim desde que nascemos nos pedem, ou exigem, para sermos a norma, sermos mais um, para diluirmos o nosso Self na homogenização social. Ser-se igual, é ser apenas e mais um. Um dos muitos que se pode controlar ao sabor do que os estados ou sociedades querem, ou precisam, para servirem os interesses do um poder maior do que a soma da partes. Estamos a deixar de ser pessoas para sermos anonimamente o resultado de uma sociedade numérica, vazia e estéril de vida pulsante, contudo acredito que cada um tem para si o poder de se libertar destas amarras. Usemos mais o coração e menos a comparação. Usemos mais o corpo e menos a ilusão de que a mente comanda a vida, pois essa comanda-se a si própria. Viver é Ser-se livre da prisão dos pensamentos ruminantes que nos prendem ao chão e nos pesam a existência. Um abraço sonoro Rui de Almeida Cardoso Olá Olá,
Espero que te encontres bem, e que lê-ses este post até ao fim. A tua opinião e confiança é-me importante. Após o devido período de paragem obrigatória e recolhimento, fiz uma profunda reflexão sobre o meu trabalho, sobre o Centro Sentir Bem-Estar, assim como o papel de cada um na sociedade, estou de volta e ao dispor te ajudar no teu processo de melhoria física, psíquica e emocional. Repensei o meu trabalho e profissão, reorganizei o centro, assim como a forma e metodologia de atender quem solicita os meus serviços. O foco do meu trabalho e centro, é cada vez mais a terapia integral ou integrativa, a ligação da medicina / terapia convencional e a medicina / terapia alternativa, pelo que criei "planos de tratamentos". Acredito e verifiquei, que um acompanhamento planeado e continuo, tem resultados mais eficazes e duradouros no processo de melhoria de cada um, seja com a massagem, psicoterapia, a terapia de som ou trabalho de desenvolvimento humano. Provavelmente já me escutaste dizer que "tratar é mais caro do que cuidar", e não falo somente da parte monetária. Sempre que alguém se trata nas ultimas, é preciso mais sessões e mais dor associada para a sua recuperação. Será mesmo necessário ser assim? Precisas da minha ajuda ou orientação em algum campo da tua vida? Um abraço sonoro Rui Cardoso |
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